domingo, 12 de outubro de 2014

Conheça a história do Ebola, a doença misteriosa...

{Saúde}:


Ebola foi descoberto em 1976, em uma comunidade no antigo Zaire Há
cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota
da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas
estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante. Em setembro
de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao
Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica. Peter Piot
tinha 27 anos e, com formação em medicina, atuava como microbiologista
clínico. "Era um frasco normal, como os que usamos para manter o café
quente", lembra Piot, hoje diretor da Escola de Higiene e Medicina
Tropical de Londres. Mas essa garrafa não continha café. Em meio a cubos
de gelo derretidos estavam frascos de sangue, com um bilhete. Piot
(direita) no laboratório em 1976 Vinham de um médico belga que estava no
então Zaire, hoje República Popular do Congo. Sua mensagem explicava que
o sangue era de uma freira, também belga, contaminada por uma doença
misteriosa. A encomenda incomum tinha viajado da capital do Zaire,
Kinshasa, em um voo comercial, na bagagem de mão de um dos passageiros.
"Quando abrimos a garrafa térmica, vimos que um dos frascos havia
quebrado e o sangue havia se misturado com a água do gelo derretido",
disse Piot. Ele e seus colegas não sabiam o quão perigoso aquilo era - à
medida em que o sangue vazava na água gelada, um vírus mortal e
desconhecido também escapava. Os cientistas colocaram algumas das
células sob um microscópio eletrônico e se surpreenderam. Era uma
estrutura que lembrava a de um "verme gigantesco para os padrões
virais", diz Piot, semelhante a apenas um outro vírus, o Marburg. O
Marburg havia sido descoberto em 1967, quando 31 pessoas tiveram febre
hemorrágica na Alemanha e na Iugoslávia. O surto ocorrera entre pessoas
que trabalhavam em laboratórios com macacos infectados de Uganda. Sete
pessoas haviam morrido. Piot entendia a gravidade do Marburg mas, depois
de consultar especialistas, concluiu que o que estava vendo não era
Marburg - era algo diferente, algo nunca visto. "É difícil de descrever,
mas eu senti uma empolgação incrível", diz Piot. "Me senti privilegiado,
era um momento de descoberta." 'Adeus' Os pesquisadores foram informados
de que a freira no Zaire havia morrido. A equipe também soube que muitos
estavam doentes em uma área remota no norte do país. Os sintomas
incluíam febre, diarreia, vômito seguido de sangramento e, por fim,
morte. Médico pessoal do líder do país organizou ida de equipe até
aldeia Duas semanas depois, Piot, que nunca tinha ido à África, pegou um
voo para Kinshasa. A equipe viajou para o centro do surto, uma aldeia na
floresta equatorial. Quando o avião pousou em um porto fluvial no rio
Congo, o medo da doença misteriosa era visível. Nem os pilotos queriam
ficar por muito tempo - eles deixaram os motores do avião ligados
enquanto a equipe descarregava seus equipamentos. "Ao saírem eles
gritaram 'Adeus'", conta Piot. "Em francês, as pessoas dizem 'au revoir'
para 'até logo', mas quando eles dizem 'adieu' é como dizer 'nunca vamos
nos ver novamente'." "Mas eu não estava com medo. A excitação da
descoberta e de querer parar a epidemia guiava tudo." A excitação da
descoberta e de querer parar a epidemia guiava tudo. Peter Piot, médico
que descobriu o ebola O destino final da equipe era a aldeia de Yambuku,
sede de uma antiga missão católica. Nela, havia um hospital e uma escola
dirigida por um padre e freiras, todos da Bélgica. As freiras e o padre
haviam estabelecido eles próprios um cordão sanitário para prevenir a
propagação da doença. Um aviso no idioma local, lingala, dizia: "Por
favor, pare. Qualquer um que ultrapassar pode morrer". "Eles já tinham
perdido quatro colegas. Estavam rezando e esperando a morte." A
prioridade era conter a epidemia, mas primeiro a equipe precisava
descobrir como esse vírus se propagava - pelo ar, nos alimentos, por
contato direto ou transmitida por insetos. "Era uma história de
detetive", diz Piot. Contaminação A equipe descobriu que o surto estava
ligado a áreas atendidas pelo hospital local e que muitos dos doentes
eram mulheres grávidas na faixa de 18 a 30 anos. Em seguida, perceberam
que as mulheres que passavam por consulta pré-natal recebiam uma injeção
de rotina. Todas as manhãs, apenas cinco seringas eram distribuídas e as
agulhas eram reutilizadas. Assim, o vírus se espalhava entre os
pacientes. A equipe também notou que os pacientes ficavam enfermos
depois de ir a funerais. Quando alguém morre de ebola, o corpo está
cheio de vírus - qualquer contato direto, como lavagem ou preparação do
corpo sem proteção, apresenta um risco grave. O passo seguinte foi
interromper a transmissão do vírus. As pessoas foram colocadas em
quarentena e os pesquisadores ensinaram como enterrar corretamente
aqueles que faleciam por causa do vírus. Vírus foi batizado com nome de
rio para evitar estigma na comunidade O fechamento do hospital, a
quarentena e as informações para a comunidade levaram ao fim da
epidemia. Mas cerca de 300 pessoas já tinham morrido. Piot e seus
colegas decidiram dar ao vírus o nome de um rio, o Ebola. "Nós não
queríamos batizá-lo com o nome da aldeia, Yambuku, porque é tão
estigmatizante. Ninguém quer ser associado a isso", diz Piot. Em
fevereiro de 2014, o pesquisador foi a Yambuku pela segunda vez desde
1976, por ocasião de seu 65º aniversário. Ele encontrou Sukato
Mandzomba, um dos poucos que pegou o vírus em 1976 e sobreviveu. "Foi
fantástico, muito emocionante", contou. Naquela época, Mandzomba era
enfermeiro no hospital local. "Ele agora está coordenando o laboratório
lá, e é impecável. Fiquei impressionado", disse Piot. 'Doença da
pobreza' Passaram-se 38 anos desde o surto inicial e o mundo está
vivendo a pior epidemia de ebola que já ocorreu. Quase 4.000 pessoas
morreram nos países africanos da Guiné, Libéria e Serra Leoa. Na
ausência de vacina ou tratamento, o conselho para este surto é quase o
mesmo da década de 1970. "Sabão, luvas, isolar pacientes, não reutilizar
agulhas e deixar em quarentena os que tiveram contato com as pessoas que
estão doentes. Em teoria, deveria ser muito fácil para conter o ebola",
avalia Piot. Visita de Piot, em 2014, ao local onde ebola foi descoberto
Na prática, porém, outros fatores dificultam a luta contra um surto.
Pessoas que ficam doentes e suas famílias podem ser estigmatizados pela
comunidade, resultando em uma relutância para ajudar. As crenças levam
alguns a confundir a doença com bruxaria. Pode haver ainda hostilidade
para com os trabalhadores de saúde. "Não devemos esquecer que esta é uma
doença da pobreza, dos sistemas de saúde deficientes -e de
desconfiança", diz Piot. Não foi só a descoberta de um vírus, mas também
de mim mesmo. Peter Piot, cientista que identificou o ebola Por isso,
informação, comunicação e envolvimento de líderes comunitários são tão
importantes quanto a abordagem médica clássica, argumenta. O ebola mudou
a vida de Piot: após a descoberta do vírus, ele passou a pesquisar a
epidemia de Aids na África e se tornou diretor-executivo fundador da
organização Unaids. "O ebola me levou a fazer coisas que eu pensava que
só aconteciam nos livros. Isso me deu uma missão na vida para trabalhar
nos países em desenvolvimento", diz. "Não foi só a descoberta de um
vírus, mas também de mim mesmo." -- *** Este espaço foi criado para
proporcionar a todos bons momentos, promover amizades e sobretudo dar
liberdade a seus membros para trocarem livros, músicas e outros arquivos
semelhantes. Contudo, palavras de baixo calão e de valor pejorativo não
serão permitidas, bem como qualquer outra forma de desrespeito ao
próximo; Note: O Online Diversity é um espaço mantido sem fins
lucrativos, por este motivo, todos tem o direito de compartilhar e
participar livremente. Nós agradecemos a participação e a colaboração de
vocês. --- Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Minha página no Wuala!

Viva, meus colegas e amigos!

Olhem só, compartilho com vocês meu espaço no Wuala, onde guardo programas para celulares, computadores, manuais e muito, mais muito mais!

Aproveitem este link:

http://www.wuala.com/ric.brandao

Divirtam-se!

Como criar pendrives bootáveis atravéz do Windows, sem programas intermediários...

Como criar um pendrive bootável, sem necessitar de programas adicionais

Tutorial produzido por Ricardo Brandão


Atenção: este tutorial foi baseado no tutorial original em texto escrito pelo colega Klaus de Lacerda, e no tutorial em áudio produzido por Wagner Moreira.


Muitas das vezes, necessitamos de realizar a instalação, por exemplo, dum sistema operacional, tal como o Windows ou Linux, num computador que não possui slot
para DVD ou CD. E agora?

Simples: basta que tenhamos um pendrive, com mínimo de 4GB de memória disponível, para podermos instalar o que queremos com total autonomia e facilidade, como se usasse-mos um
DVD bootável.

O que necessitamos de realizar, é a criação dum pendrive bootável, ou seja, um pendrive que seja inicializável no Bios da máquina, atravéz da opção de boot antes
da inicialização do SO instalado atualmente.

Bom, tenha por mente que, primeiro, terás de criar o pendrive bootável, ou seja, torná-lo bootável, depois extrair o conteúdo da imagem do sistema operacional
e copiar o conteúdo pro pendrive, depois, para cada máquina em que for instalar o sistema operacional, terá de configurar a Bios da tal máquina para que a mesma
reconheça o pendrive antes de quaisquer dispositivos inicializáveis, como é o caso dum Hard Disk, (HD).

Vamos ao trabalho!

Passo 1: criando o pendrive bootável:

Os requisitos para isso são os seguintes:

Você deve estar logado numa máquina já com o Windows instalado e, excencialmente, já deve ter em execução um leitor de telas que lhe agrade, tal como Jaws, NVDA
ou Virtual Vision, ou até mesmo o Window-Eys. Lembre-se de já ter expetado o pendrive na porta USB e que já ouviu o sonzinho de reconhecimento do pendrive via Windows.
Se já cumpriu com estes requisitos, vamos aos passos que seguem-se:

1) Vá ao menu Executar do Windows, com a combinação de teclas Windows+R;

2) Digite o seguinte comando, diskpart. Após este comando, tecle Enter;

3) Agora, com o pendrive conectado, digite este comando, para que lhe seja apresentada a lista dos dispositivos e discos conectados na máquina: list disk. Após este
comando, tecle Enter;

4) Note que o leitor de telas falará os discos, como disk0, disk1, etc. Tais informações estão a tratar dos discos actualmente conectados ao micro. O disk0 é sempre o Hard Disk, os outros discos são a unidade de CD/DVD e as mídias removíveis
conectadas, porém isso poderá variar se você possui, de exemplo, mais de um HD instalado, mais de uma unidade de DVD ou CD montadas e etc. Identifique qual é o seu disco, ou seja, qual destes discos representa o seu pendrive, pelo tamanho total que mostrarão. Se o seu pendrive for de 4 GB,
você vai ouvir algo como, disk2, 376024 MB. Se ouvir algo como 3 mil e poucos MB, trata-se dum pendrive de 4GB, ou mais especificamente, de 3 e poucos GB. Daí, quando
já solber qual é o teu pendrive, digite este comando, para selecioná-lo entre os discos existentes: select disk 2. Após teclar o comando, tecle Enter.
OBS1: usei o disk 2, pois aqui no meu PC, o pendrive que tornarei bootável é o disk 2. Isso depende de pc pra pc, e de quantos são os dispositivos conectados de
momento, conforme minha explicação anterior;

5) Agora, precisaremos limpar o pendrive. Para tanto, digite o comando a seguir, que limpará completamente seu pendrive: clean. Após dar este comando, tecle Enter.
Para nós cegos, usuários de leitor de telas, deveremos ter por mente que, para certificar-se de que o pendrive já foi limpo por inteiro, vamos ouvir o seguinte do
leitor de telas: o disk part está a limpar o disco, disk part. Quando ouvir disk part pela segunda vez, já limpou.
OBS2: Lembre-se de que esta operação apagará quaisquer conteúdos do seu pendrive, não importando que tipo seja de conteúdo;

6) Agora, digite o comando a seguir, para criar uma partição primária no pendrive: creat partition primary. Após este comando, teclar Enter;

7) Agora, tecle o comando que se segue, para ativar a partição criada, ou seja, para marcá-la como ativa, para que o PC a reconheça como partição com um Sistema
Operativo: active. Após este comando, teclar Enter;

8) Agora, digite o comando seguinte, para formatar a partição, a qual já criamos e ativamos: format fs=fat32 quick. Após inserir o comando, teclar Enter.
OBS3: o que acabamos de fazer, foi formatar a partição do pendrive com sistema de arquivos Fat32, sistema este que é reconhecido por múltiplas plataformas e sistemas
em inúmeras arquiteturas, e marcamos também uma formatação rápida. Quando ouvir que o disk part formatou com êxito a partição, vá ao próximo passo;

9) Para confirmar que deu tudo certo, digite o comando abaixo, e terás a confirmação: assign. Após o comando, tecle Enter;

10) Para tanto, concluímos o processo, e não precisamos mais do disk part. Para fechar a janela, bem como seu processo em execução, digite o comando abaixo, precedido
de enter: exit. O disk part simplesmente fechará, e você retornará à última janela aberta, na qual estavas antes da execução do Diskpart.


Passo 2: extraindo o conteúdo da imagem do DVD do Sistema Operativo e copiando o conteúdo dela para o pendrive:

Peço que não retires ainda o pendrive da porta USB, pois ainda vamos usá-lo, pois ele é o perçonagem principal deste processo. Bom, vou trabalhar de exemplo com
uma imagem em formato .iso, mais comum, imagem esta que refere-se ao DVD de instalação do Windows XP. Vou instalá-lo em minha máquina, então proceda assim:

1) Baixe e instale o WinRAR, no seguinte endereço:
http://www.wuala.com/ric.brandao, clicando em downloads, depois em PC, depois baixando WinRAR, 32 e 64 Bits, Crackeado.zip.
OBS4: Se não solber se o seu sistema operacional atual é 32 ou 64 bits, recomendo o seguinte: aperte a tecla windows mais a letra E, para abrir computador ou meu
computador. Agora abra o disco onde seu Windows encontra-se instalado atualmente, geralmente é o disco local C, pode dar Enter encima dele. Agora precione letra
W até ouvir Windows e tecle Enter. Agora, vá apertando letra S, e preste atenção: se for apertando a letra S e só ouvir system, System32, seu sistema é 32 bits.
Agora, se for apertando letra S e ouvir, System, System32 e SysWOW64, seu sistema é 64 bits. Quando ficar sabendo a arquitetura X86 ou X64 do seu sistema, como descrito
acima, vamos prosseguir:

2) Instale o WinRAR referente à arquitetura do seu Sistema atual, por exemplo, aqui instalei o WinRAR de 32 Bits, pois meu sistema é um X86, ou seja, 32 Bits;

3) Na hora de instalar o WinRAR, numa determinada hora da instalação, lhe aparecerá as configurações do WinRAR. A primeira configuração que é mostrada é referente
aos formatos que podemos associar ao WinRAR. Recomendo ir com Tab e marcando e desmarcando as caixinhas de seleção, conforme o formato nelas mostrado, ou ir com
Tab até o botão selecionar todos e dar barra de espaços. Depois é só dar Tab até Ok e Enter.
OBS5: o que nos interessa agora, independente dos formatos que quisermos na associação ao programa, é marcar o formato .iso;

4) Agora, ache no computador a imagem .iso que deseja extrair o conteúdo, no meu caso, fui à pasta Meus Documentos ou Documentos, e localizei um arquivo chamado WinXP
SP3 PTBR.iso;

5) Aperte a tecla Aplicações, equivalente ao botão direito do mouse, geralmente localizada ao lado esquerdo da tecla Control que fica no canto inferior direito;

6) Agora dessa até Extrair ficheiros ou Extrair arquivos e dê Enter;

7) Agora, neste campo de edição que lhe aparece, podes digitar o caminho da raíz do seu pendrive bootável, depois podes dar Enter, por exemplo, no meu caso digitei
F:\ e dei enter, ou ainda, podes dar um tab, vais cair numa vista em árvore. Agora dessa até Meu computador ou Computador e aperte seta pra direita para expandir.
Agora dessa até o nome do seu pendrive e dê enter;

8) Espere pelo processo de extração dos arquivos, que poderá demorar. Após a conclusão, a extração e cópia do conteúdo da imagem do sistema está pronta!


Passo 3: Configurando a Bios e dando Boot no Pendrive:

Bom, cada bios possui uma tela diferente, teclas de atalho diferentes, idiomas diferentes,a maioria é inglês, mais no geral, possuem semelhanças na hora de usar
e configurar. Primeiro, com a ajuda de um vidente, ligue o computador. Vão aparecer umas letras que somem rápido, então peça para o vidente dizer qual tecla apertar
para acessar o setup bios, instalação da bios, bios setup, ETC. No meu caso, apareceu, Press F2 to access the Bios Setup. Então fiquei apertando F2 várias vezes,
faça isso com a tecla que for pedida para entrar na Bios do seu PC. Agora entrastes na bios, uma tela feia e cheia de configurações. Procure a opção Boot, andando
com as setas, e com ajuda de videntes. Essa opção pode variar de nome, boot, boot menu, initial boot, ETC. Achou? então, tente isto: nalgumas bios, anda-se com as
setas pra direita ou esquerda até a opção Boot e caminha-se pelas opções do Boot com setas cima e baixo. Noutras, tens de achar com todas as setas, a opção de Boot
e dar Enter para acessar seus controles. Veja como a sua Bios trabalha, e acesse as opções do Boot. Agora, ache com as setas cima ou baixo a opção USB, ou qualquer
coisa contendo USB ou Removable device, ou ainda Removable Disk. Achou? Agora, temos de colocar o pendrive como primeiro dispositivo inicializável. Então pense conforme
a Bios: nalgumas Bios, é só achar o USB na lista de dispositivos bootáveis, depois é só apertar Enter encima do USB e mudálo ao primeiro Boot ou Boot1 e dar Enter.
Noutras, tens de achar a opção Boot1 com as setas cima ou baixo, dar Enter encima do Boot1, achar o USB e dar Enter. Noutras ainda, tens de achar o USB na lista
do Boot e apertar o sinal de menos ou mais para subir o USB ou descê-lo na lista de inicialização, sendo que a tecla mais sobe o boot, por exemplo, se o USB estiver
no Boot2, com a tecla mais precionada uma vez, ele vai pro Boot3, e a tecla menos desce o Boot, por exemplo se o USB estiver no Boot2, apertando menos ele vai pro
Boot1. Lembrando que nalgumas dessas bios, as teclas mais e menos são substituíveis por page up ou page down, sendo que page up sobe o Boot e page down desce. Discubra
o funcionamento da sua Bios e coloque o USB como primeiro Boot. Agora, é fortemente recomendado que você deixe o USB como Boot1, e o Hard Disk ou HD como Boot2,
a fim de não atrazar demasiadamente a inicialização do computador. Explicarei isso mais tarde, na próxima OBS deste texto. Agora, terás de descobrir qual tecla salva
as mudanças que fisestes na Bios da máquina, normalmente é só apertar a tecla F10, mais isso pode variar. Apertei, no meu caso, F10. Ao fazer isso, serás questionado
se tens certeza que quer salvar as mudanças realizadas e sair da Bios. Ache sim ou yes com as setas e dê Enter.
OBS6: Ao colocar qualquer dispositivo para inicializar no Boot antes do Hard Disc (HD), mesmo que faças como descrevi anteriormente, colocando o HD como Boot secundário
e o pendrive ou DVD como Boot primário, a inicialização será um tanto lenta, exatamente por essa razão, sugeri em forte recomendação o HD como Boot secundário e
sua mídia como primário. Quanto mais o HD estiver pra baixo na lista dos Boots, a inicialização tornar-se-á mais lenta, por conta do PC procurar primeiro uma mídia
bootável definida no Boot1, depois uma mídia bootável do Boot2, e assim sucessivamente. Então, atente para duas coisas: a primeira é que, se você for ligar o PC,
e a inicialização demorar um tanto, favor não pressionar nenhuma tecla, a não ser que você queira dar boot, por conta dum pressionar qualquer de qualquer tecla poder
tornar a inicialização mais lenta do que antes. A segunda coisa é que, caso não queira dar qualquer boot, na hora de iniciar ou reiniciar a máquina, lembre-se de
não ter mídias bootáveis dentro dos respectivos slots, por exemplo, se programou o DVD como Boot1, não deixe o um DVD no slot na hora de iniciar ou reinicializar
o computador, pois o sistema pode tentar, ou até mesmo dar Boot sem que você queira. O mesmo vale para pendrives. É importante ressaltar que, algumas máquinas, ao receberem reinicialização com uma mídia programada no boot1 que não é bootável, a máquina costuma travar e, a única forma de tornar a ligá-la, é forçando o seu reinício e, desta vez, retirando a mídia de seu slot. Por exemplo, se eu deixar um DVD no slot específico a quando de sua reinicialização, e este DVD não for bootável, mesmo que não haja boot, se a máquina programada esteja a dar boot primário pelo CD/DVD, talvez a máquina venha a travar. Cuidado a isso.


Agora bootando:

Dependendo de como foi criada a imagem do Sistema o qual deseja bootar, ao inserir o pendrive no slot e ligar o PC, o Boot às vezes é altomatizado, ou seja, é
só inserir o pendrive no slote e ligar a máquina, e esperar pelo Boot. Um exemplo disto é o Windows PE Acessível com NVDA, desenvolvido pelo nosso colega Odenilton
Júnior, o Romaleif. Noutras imagens de sistema, como é o caso das imagens originais do Windows da Microsoft, aparece uma mensagem pedindo: pressione qualquer tecla
para iniciar o Windows. Nesses casos, insira o pendrive, ligue a máquina e fique apertando a barra de espaços rapidamente várias vezes, até dar o Boot. Isso por
que as mensagens que aparecem pedindo um pressionamento de tecla, são demasiadamente rápidas, ou seja, elas aparecem e rapidamente somem. Então, para nós cegos,
como não há maneiras de advinhar se a mensagem apareceu, então temos de ficar apertando a barra de espaços inúmeras vezes, até que alcancemos o tão esperado Boot. Porém, em máquinas mais novas, pode-se ficar apertando F11 após ligar o pc com o pendrive bootável no slot, daí lhe aparecerá um menu de boot, onde deverás escolher qual mídia será utilizada neste momento a fim de dar o boot.


Créditos:

Wagner Moreira, manual de criação do pendrive bootável em áudio;
Klaus de Lacerda, criador do manual sobre a criação do pendrive bootável em texto;
Clodoaldo Veríssimo de Oliveira, com quem aprendi a configurar Bios, quem me passou imagens do Windows originais e quem ensinou-me o truque dos vários pressionamentos
da barra de espaços;
Odenilton Júnior Santos, quem ajudou-me a formatar PCS com acessibilidade, utilizando o seu magnífico Windows PE Acessível;
Alex Junio Soares Pereira, quem me impulcionou e passou-me vários programas para que eu pudesse formatar meu PC sem erros.
Luciano da cracolandia, quem explicou-me muitas valiosas coisas sobre formatação...

Este texto foi digitado por Ricardo S. Brandão, em 30 de Maio de 2014.
Dúvidas, críticas ou sugestões, enviar e-mails para:
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